Imagina organizar pensamentos com uma ferramenta tão intuitiva que parece que a gente sempre soube usar...
Está pensando em escrever um artigo, um livro, organizar um
projeto, fazer um brainstorming, estudar algum assunto? Os mapas mentais podem
te ajudar.
Hoje eu uso mapas mentais para coisas tão distintas quanto listar e
ordenar os tópicos de um artigo como esse, ou dar a partida num grande projeto
de consultoria.
O pensamento radial
Já por
volta dos anos 1500, Leonardo da Vinci organizava seus pensamentos de forma
radial – desenhava uma ideia central e ia desenvolvendo as ramificações dessa
ideia nos cantos do papel.
Séculos depois, nos anos 1950, Evelyn
Wood desenvolveu o conceito da Leitura Dinâmica, baseada no pensamento radial
de Da Vinci. E na virada dos anos 2000 coube a Tony Buzan apresentar a ideia
dos Mapas Mentais, tal qual conhecemos hoje.
A organização radial dos Mapas Mentais se
adapta à forma como estruturamos nossos pensamentos, daí ser tão intuitivo,
diria até familiar. É começar a usar e as ideias fluem naturalmente.
Trabalhando com mapas mentais
Para fazer um mapa mental o processo é
simples. O ponto de partida e uma ideia central, o tema, o assunto que precisa
ser estudado. Desta ideia central saem ramificações para novas ideias, e daí
por diante.
Pensa numa brincadeira de criança...
Associe cores a cada ramificação, e associe figuras ou imagens às ideias
principais. Deixe a coisa fluir e veja o resultado. Depois reorganize,
substitua textos por palavras-chave, altere quantas vezes achar necessário. Um
mapa mental não precisa ficar pronto. Ele pode ser “retocado” e melhorado
muitas vezes.
Ao final ordene os ramos de primeiro
nível de forma sequencial ou por prioridade, seguindo um sentido horário. Essa
talvez seja uma das poucas regrinhas da montagem dos mapas mentais.
Existem
hoje bons aplicativos para fazer mapas mentais. Eu tenho usado a versão gratuita
do XMind e estou bem satisfeito. Posso citar também o clássico Mind Meister,
que tem uma ótima versão online que pode ser usada no PC e no Smartphone e
ainda permite trabalhos colaborativos; mas isso na versão paga.
Fazer
um mapa mental em aplicativos simplifica bastante os rearranjos finais, o que é
um pouco mais chato de fazer quando se desenha em papel.
Mapa mental que eu fiz para elaborar esse artigo
Se você se interessou acho que vale experimentar. No papel, em aplicativos, tanto faz. O importante é tirar proveito da ferramenta e organizar melhor o seu trabalho e até o seu dia a dia.